Desde os primórdios as pessoas da região do centro oeste mineiro, movidas pela necessidade alimentar e paixão pela bebida, após a passagem dos bandeirantes, que chegaram de olho na terra rica em ouro e minério de ferro, plantaram milho e café no quintal de suas chácaras, sítios e fazendas. Quanto ao café, colhiam, torravam em panela e extraiam em coadores de tecido. Assim era aquele café da vovó, tão apreciado com pão de queijo e bolo de fubá.
Desse modo, sob a influência da rica herança histórica que muita gente plantou e cuidou com matérias orgânicas, a sombra de árvores frutíferas e da flora nativa os raros e em extinção cafés silvestres em seus quintais sem perceberem que estavam num bioma de transição do serrado e da mata atlântica, de altitude, de clima, de relevo ondulado numa das vertentes da Cordilheira do Espinhaço com solo fértil e único para se colher um café único, diferente. Assim nasceu o Café de Quintal.
Alguns registros afirmam que o consumo de café começou por volta de 575 D.C. – mesma época das lendas sobre a origem do café, nessa época os etíopes alimentavam-se do fruto. Aparentemente, a polpa era consumida nas refeições. Ela era macerada ou misturada em banha. Com os frutos também faziam suco, que fermentado se transformava em bebida alcoólica. Suas folhas também eram mastigadas ou utilizadas no preparo de chá.
Embora a planta tenha origem africana, foi no Iêmen, região oeste da Arábia, que ela começou a ser cultivada. A história do café, aliás, começa pela criação do nome, que tem origem árabe. Lá a planta era conhecida como Kaweh e a bebida foi denominada como Kahwah ou Cahue, que significa Força.
A produção comercial do café também ficou restrita ao Iêmen por um bom tempo. O produto já demonstrava o potencial econômico, em meio ao desenvolvimento da política mercantilista. As características estimulantes e a possibilidade de apresentar novas drogas, que fossem também consideradas mercadorias competitivas, despontava como uma oportunidade.
Na época, a bebida era consumida principalmente por monges em rituais religiosos pois, os auxiliavam durante as noites de reza e vigília noturna.
E pouco a pouco o café vai se espalhando para o mundo:
No ocidente a bebida chegou em 1615, em Veneza, por Botteghe Del Caffè, um dos pontos responsáveis pela propagação das técnicas de torra e moagem do café. Tratada como especiaria e artigo de luxo, a semente negra teve muitos entraves até a sua popularização no lado europeu.
A chegada do café ao Brasil traz uma série de histórias que narram conflitos de interesses e mistério. A primeira muda da planta veio em 1727, trazida por Francisco de Melo Palhete. Bandeirante, a serviço da Coroa Portuguesa, ele vinha da Guiana Francesa e recebeu a planta -clandestinamente- da esposa do governador francês Claude D’Orvilliers.
Da sua chegada ao Brasil até a consolidação como modelo econômico, passaram-se 100 anos de história do café. As produções da planta no país começaram em modestas lavouras, mas, com o passar do tempo, o chamado ouro negro passou a ter participação marcante e decisiva na economia do Brasil.
Atualmente, Minas Gerais se destaca como o maior Estado produtor de café do Brasil, com cerca de 50% da produção nacional. O café contribui ainda para grande geração de empregos, proporcionando cerca de 2,0 milhões de empregos diretos e indiretos na sua cadeia produtiva.
Itaúna também tem sua história na produção de café. Entretanto, com o desenvolvimento de outros setores da economia, como indústria e mineração acabaram por influenciar negativamente na manutenção das lavouras. Com a mão de obra cada vez mais escassa, os produtores não tiveram outra alternativa, senão migrar para outra atividade com menor exigência de mão de obra. Entretanto o município oferece as condições climáticas ideais para que a cultura possa se desenvolver e atingir altas produtividades e com frutos de excelente qualidade.
Baseados na história do município, no potencial produtivo e principalmente como uma alternativa de renda para a agricultura familiar, apresentamos o programa: CAFÉ DE QUINTAL.
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